Morte de adolescente em São Paulo levanta novamente a polêmica dos jogos online.
A morte do adolescente Gustavo Detter, de apenas 13
anos, em São Vicente (litoral paulista), levantou novamente uma questão
importante, no momento em que milhões de crianças e adolescentes, no mundo
todo, têm acesso livre à tecnologia: os perigos dos jogos online.
Gustavo foi encontrado dentro do quarto do pai, com
uma corda enrolada no pescoço e em frente a um computador, logo após jogar uma
partida de game online. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital.
Diante de mais essa tragédia, algumas perguntas precisam
ser respondidas com sinceridade: Será que você, pai, mãe, realmente sabe o que
o seu filho tem feito e conversado online, longe dos seus olhos e ouvidos? Você
acredita mesmo que permitindo que o seu filho fique trancado no quarto,
brincando e jogando online, ele está seguro?
Pergunte-se: “Será que o meu filho está correndo o
mesmo risco que esse jovem e eu não tenho conhecimento ou tampouco imagino?”
O que fazer, então, diante de um mundo muitas vezes
desconhecido pelos pais? Só tem um jeito: redobrar os cuidados.
Especialistas alertam que os pais têm de ficar
atentos a tudo o que é conversado, tratado e combinado durante esses jogos
online, sem proibir, pois uma hora o jovem vai querer jogar, brincar, e aí sim
será pior.
Porém, os pais jamais devem "desligar" os
ouvidos ou permitir que os filhos fiquem trancados em algum ambiente da casa
enquanto estão jogando.
Mas, como fazê-lo? Conversando, se interessando
pelas coisas que o seu filho faz, compartilhando ideias; sem julgá-lo, apenas
ficando por perto.
Contudo, mesmo diante de todos esses cuidados, é
imprescindível ensinar os filhos, desde cedo, o temor a Deus e, sobretudo,
colocá-los sob as poderosas mãos do Altíssimo. A Bíblia é certeira quando
menciona que, ao ensinarmos os nossos filhos no caminho em que devem andar, ou
seja, pautados na Verdade, na Palavra de Deus, até quando forem velhos não se
apartarão dele (leia Provérbios 22.6).
Fonte: Universal Org