Polícia Federal prende supostos terroristas do Estado Islâmico no Brasil.
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes confirmou na manhã desta
quinta-feira (21) que dez supostos terroristas foram presos por ligação com o
grupo terrorista Estado Islâmico.
Segundo o ministro da Justiça, a partir dessa percepção, se deflagrou a
operação antiterrorismo. Ele diz que essa comunicação entre os suspeitos se deu
por aplicativos de comunicação como WhatsApp e Telegram.
“Seguindo um protocolo internacional de divulgação com a transparência,
gostaríamos de informar que hoje foi realizada uma operação da Polícia Federal
onde se realizou o rastreamento que começou com a integração entre a Polícia
Federal, a Abin e as Forças Armadas, culminou na prisão de 10 indivíduos",
disse o ministro.
De acordo com Alexandre, o grupo foi preso porque foi constatado fortes
indícios de que os ataques poderiam ser realizados. " Houve uma série de
atos preparatórios e, em um determinado momento, o grupo mostrou que o
Brasil deixou de ser um país neutro e, em virtude das olimpíadas e da vinda de
turistas de diversas nacionalidades, o Brasil poderia se tornar um alvo",
disse.
A Polícia Federal constatou, também, atos "preparatórios" como o “batismo com facção” e a tentativa de compras de armas do Paraguai com a finalidade da "prática clara" de terrorismo. Ainda de acordo com o ministro, a prisão foi realizada depois de constatado três aspectos: "Houve um primeiro contato com o Estado Islâmico, onde eles fizeram uma espécie de juramento. Depois, as investigações indicaram uma série de atos preparatórios, como a tentativa de compra de armas do Paraguai", disse.
Fonte: iG