30 policiais invadem igreja na China: “parem de adorar a Cristo”.
Autoridades chinesas
cercaram uma igreja doméstica em Pequim, invadindo posteriormente o local e
ordenando que os membros da congregação parassem com a adoração a Jesus Cristo.
Se desobedecessem, enfrentariam consequências legais, incluindo a prisão.
De acordo com a missão China Aid, que defende a
liberdade religiosa e a garantia dos direitos humanos na China, o cristão Xu
Yonghai reunia em sua casa um grupo de pessoas, numa igreja subterrânea – não
reconhecida pelo governo. Eles estavam no meio de um culto quando algum vizinho
os denunciou para a polícia, que imediatamente deslocou cerca de 30 oficiais
para lá.
Nos últimos dois anos, centenas de cristãos, pastores e
defensores dos direitos humanos foram presos pelo Partido Comunista por
protestarem contra a repressão nacional contra as igrejas. Nunca na história
tantas igrejas foram fechadas e demolidas.
Citando violações do código de construção, funcionários
do governo vem removendo à força as cruzes do alto das igrejas registradas.
No entanto, a China Aid vem divulgando que se trata de uma campanha premeditada
que visa travar o crescimento do cristianismo no país.
Recentemente, um documento oficial vazou para a imprensa.
Ele descreve o plano organizado do governo chinês para controlar e fechar todas
as igrejas na chamada “Zona de Desenvolvimento”. O roteiro inclui registrar
apenas as igrejas oficiais, que se submetem a intervenção do governo. Depois,
colocam todas as outras sob “supervisão temporária” e, por fim, proíbem os
encontros dos grupos que se recusam a cooperar.
Zhang Mingxuan, pastor e presidente da Aliança de
Igrejas nos Lares da China, disse à China Aid que essas restrições são
sintomáticas e crescentes. Estima-se que, na última década, a perseguição aumentou em 700%.
No mês passado, o governo implementou a Revisão de
Regulamentos sobre Assuntos Religiosos. Isso inclui proibições de que cidadãos
participem de qualquer reunião religiosa organizada em solo chinês, incluindo
conferências e atividades no estrangeiro. Também restringe a pregação pela
internet.
A justificativa para as novas regras é um “combate ao terrorismo
e a influência de potências estrangeiras”. No entanto, não há notícias de que o
governo venha agindo contra islâmicos, preferindo coibir apenas o culto
cristão.
Com informações Gospel Herald
Fonte:
Gospel Prime